“A maldição do Escorpião de Jade”
Por Sara Gomes
Nova Iorque. Anos 40. Uma década mágica de cor, jazz, jogadores, "femmes fatales" e "gangsters" que encheram as telas do cinema e povoam o imaginário de cada um de nós. E é nesta mesma Nova Iorque que vive um detective muito peculiar, criado (e interpretado) por Woody Allen. Chama-se C.W. Briggs, veste uma gabardina que deveria ter pertencido a Humphrey Bogart e, sem saber, vai tornar-se um ladrão de jóias.
Briggs é a personagem principal (e também a vítima) de "A Maldição do Escorpião de Jade" (2001), o 31.º filme de Allen em 31 anos de carreira como realizador. Um filme que ressuscita a loucura da hipnose: "Constantinopla" e "Madagáscar" são as palavras-chave - e hipnotizadoras - desta "screwball comedy".
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