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"Ficções", de
Jorge Luís Borges
A literatura de Borges é como
um poço. Um poço infinito e central tal como
a goela da sua "A biblioteca de Babel", um dos contos
incluídos em "Ficções", obra
publicada originalmente em 1944, que definitivamente chamou
a atenção do mundo para este escritor que, sem
nunca ter conquistado o Prémio Nobel, foi dos que mais
fez pelas letras deste século. E dos que mais as baralhou.
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A enciclopédia infinita
“Ficções”,
de Jorge Luis Borges, foi editada em 1944. Junta duas colecções
de contos, “O Jardim dos Caminhos que se Bifurcam”
(1941) e “Artifícios” (1944). Poderiam
ser datas fictícias e Jorge Luis Borges um anagrama
do nome de outro autor, real ou imaginário. O próprio
Borges admitiria o logro, questionando a sua identidade. “Às
vezes sou Borges.”
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Mãe de Jorge Luis Borges
Buenos Aires
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