O curso de Mandarim permitirá que aprofunde o seu conhecimento relativamente à cultura chinesa bem como a génese do Mandarim.
Das grandes civilizações que marcaram a presença do homem na terra, apenas a chinesa sobreviveu até aos dias de hoje. Com as suas características, manteve uma língua em uso durante mais de seis mil anos. Nos tempos que correm, mais de 40 milhões de cidadãos estrangeiros estão a aprender mandarim. Este é usado, actualmente, por um quinto da população mundial, é a língua oficial da República Popular da China, uma das línguas oficiais de Singapura e uma das seis línguas de trabalho das Nações Unidas.
Recentemente, em plena explosão económica, a República Popular da China tornou-se a quarta maior economia do planeta. O Banco Mundial prevê que em 2020 a China será a segunda maior potência comercial do globo, depois dos Estados Unidos. Previsão esta que tende a incrementar as trocas comerciais, tecnológicas, científicas e culturais, fazendo com que o Mandarim desempenhe um papel cada vez mais importante. A língua chinesa (mandarim) será a ponte que nos poderá transportar, de forma segura e sem preconceitos, ao conhecimento de outras culturas orientais, contribuindo deste modo para a amizade, compreensão e proximidade entre povos.
O termo "mandarim" nasceu das relações comerciais entre portugueses e chineses no início do século XVII. Os comerciantes lusitanos aportavam nas cidades chinesas em busca de chá, seda e outros artigos exóticos. O comércio era feito apenas com os chineses que mandavam, e assim o idioma utilizado por estes funcionários ficou conhecido como "mandarim" no ocidente. Outra versão para a origem da palavra é que ela viria originalmente do hindi "mantri", significando "conselheiro", "ministro de estado", passando então ao malaio "mantri", e então ao português "mandarim" e, a partir do português, foi assimilada por outras línguas europeias, incluindo o inglês, onde o registo do primeiro uso da palavra "mandarin" data de 1589.
Na linguística, o termo mandarim pode se referir a qualquer um dos dois conceitos distintos:
Apesar do uso difundido do termo Mandarim no Ocidente, a maior parte dos falantes nativos de mandarim são relutantes em reconhecê-lo para descrever o idioma, já que a palavra não reflecte qualquer origem chinesa. Em vez disso, costumam referir-se à língua simplesmente como 'chinês padrão'.