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A antiga Frontex passou recentemente a chamar-se Guarda Costeira e de Fronteiras da União Europeia. A sua missão é controlar as fronteiras exteriores do espaço Schengen e de vários países que não são da UE. O seu orçamento inicial (2004) de 6,2 milhões de euros duplicou em 2006: 12,4 milhões. Actualmente, o seu orçamento anual é de 239 milhões de euros e espera-se que atinja os 322 milhões em 2020.

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O Sistema de Vigilância das Fronteiras Europeias (Eurosur) é uma parceria entre Estados para troca de informações, criado no âmbito da Frontex. Junta todos os Estados da área Schengen, mais os candidatos Bulgária, Roménia e Croácia, desde que foi criada em 2013. Em cada país existe um Centro de Coordenação Nacional que recolhe informação (sobre imigração ilegal ou crime transfronteiriço) que depois circula pelo sistema. O seu orçamento plurianual (2014-2020) atinge os 244 milhões de euros. Muitos críticos apontam a inutilidade deste sistema, que nem chegou ainda a funcionar a 100% em países críticos do sistema, como a Itália.

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"EU-LISA é a agência europeia que administra as bases de dados. Estas incluem dados biométricos sobre pessoas com mandados policiais, candidatos a vistos, candidatos a asilo e imigrantes irregulares. Existe também uma base de dados para objectos roubados. O seu orçamento também quase duplicou nos últimos anos: de 49 milhões de euros em 2014 para 80 milhões em 2016. Além das actuais três bases de dados (SIS, VIS e Eurodac), estão em preparação outras novas: O EES (Exit-Entry System), que vai recolher toda a informação sobre viajantes de países terceiros que entrem ou saiam da Europa, e o ETIAS (European Travel and Authorisation System).

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"A Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA) foi criada após os desastres ambientais dos petroleiros Erika e Prestige, em 2004, para controlar a segurança dos mares europeus, sobretudo no que diz respeito ao controlo da poluição marítima. Nos útimos tempos foi também chamada a desempenhar um papel importante no sistema europeu de controlo de fronteiras, fornecendo dados sobre o tráfego marítimo à Frontex. É a primeira agência civil a utilizar drones nas suas operações. Tem um orçamento anual de 54 milhões de euros.

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O Centro Europeu de Satélites (SatCen) fornece à Frontex as imagens de satélite que permitem identificar deslocações ou aglomerações de refugiados junto às fronteiras. O seu orçamento é de 12,26 milhões de euros.

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A Agência Europeia de Defesa (EDA) contribui para o desenvolvimento de projectos militares. Com o aumento de projectos de "uso duplo", civil e militar, como os drones, no controlo de fronteiras, e uma grande coincidência entre as empreasas que oferecem soluções militares e de segurança interna, esta é outra das pontas do sistema europeu de fronteiras. A EDA tem 90 milhões de euros anuais para investir em investigação.

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A Agência Europeia de Controlo das Pescas (EFCA) tem por missão principal fazer cumprir a legislação comunitária sobre pescas. Nos últimos tempos foi chamada pela Frontex para prestar auxílio no controlo de fronteiras, dando informações sobre os barcos no Mediterrâneo.

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O Instituto Europeu para os Estudos sobre Segurança (EUISS) foi fundado na ressaca do 11 de Setembro, em 2002. Tem como atribuição produzir análises sobre política externa, segurança e defesa.

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A Agência Espacial Europeia (ESA) fornece à Frontex e ao Eurosur informação e imagens das zonas de fronteira.

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A Operação Triton começou em 2014

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Sediada na Grécia com o objectivo de abrandar o afluxo de migrantes, a Operação Poseidon tem um orçamento de 6,6 milhões de euros.

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EUNAVFOR MED A Operação Sophia começou em 2015 com um orçamento de 6,7 milhões de euros. O seu objectivo era combater os traficantes que embarcam imigrantes com destino às fronteiras europeias, sobretudo nos países do Mediterrâneo Sul, com especial enfoque na Líbia.

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A intervenção da NATO no mar Egeu foi anunciada em Fevereiro de 2016, com vista a repatriar imigrantes que tentavam chegar à Grécia e "acabar com o negócio do tráfico" associado à crise migratória.

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A Operação Sea Guardian foi lançada em Novembro de 2016. Navios de guerra e drones militares são usados para interceptar embarcações com imigrantes provenientes da costa líbia. Também serve de apoio à implementação do acordo UE-Turquia, fazendo regresssar qualquer navio ilegal com migrantes aos portos turcos.

O que é um hotspot? A UE chama hotspot a uma zona de fronteira externa e não a um ponto onde estão reunidas as condições para acolher refugiados: “Um hotspot é uma secção da fronteira externa ou uma região que sofre uma extraordinária pressão migratória que requer um reforço concertado do auxílio das agências da UE em favor do Estado-membro afectado.” Fonte: Frontex

Italy Hotspots

Lampedusa é desde há vários anos uma das entradas mais procuradas por imigrantes irregulares. Tem, desde 1998, um centro de recepção a imigrantes. Nos últimos anos, os números quase decuplicaram, de escassas dezenas de milhares para 160 mil. Segundo a organizção não governamental Human Rights Watch, em várias situações algumas pessoas “foram impedidas de pedir asilo e obrigadas a sair do país”.

O que é um hotspot? A UE chama hotspot a uma zona de fronteira externa e não a um ponto onde estão reunidas as condições para acolher refugiados: “Um hotspot é uma secção da fronteira externa ou uma região que sofre uma extraordinária pressão migratória que requer um reforço concertado do auxílio das agências da UE em favor do Estado-membro afectado.” Fonte: Frontex

Italy Hotspots

Pozzallo tem sido apontado por várias associações de direitos humanos como "um sítio impróprio para acolher crianças". Superpovoado, este campo foi referido também pelos Médicos sem Fronteiras como estando pouco adequado para acolher refugiados em situação vulnerável.

O que é um hotspot? A UE chama hotspot a uma zona de fronteira externa e não a um ponto onde estão reunidas as condições para acolher refugiados: “Um hotspot é uma secção da fronteira externa ou uma região que sofre uma extraordinária pressão migratória que requer um reforço concertado do auxílio das agências da UE em favor do Estado-membro afectado.” Fonte: Frontex

Italy Hotspots

Neste que é um dos principais centros de acolhimento de refugiados em Itália, há registos de detenções ilegais feitas pelas autoridades italianas.

O que é um hotspot? A UE chama hotspot a uma zona de fronteira externa e não a um ponto onde estão reunidas as condições para acolher refugiados: “Um hotspot é uma secção da fronteira externa ou uma região que sofre uma extraordinária pressão migratória que requer um reforço concertado do auxílio das agências da UE em favor do Estado-membro afectado.” Fonte: Frontex

Italy Hotspots

Com capacidade para acolher 400 pessoas, Trapani é usado para se fazer a triagem entre refugiados e candidatos a imigrantes com motivação económica.

O que é um hotspot? A UE chama hotspot a uma zona de fronteira externa e não a um ponto onde estão reunidas as condições para acolher refugiados: “Um hotspot é uma secção da fronteira externa ou uma região que sofre uma extraordinária pressão migratória que requer um reforço concertado do auxílio das agências da UE em favor do Estado-membro afectado.” Fonte: Frontex

Greece Hotspots

Lesbos é o maior hotspot da Grécia, com capacidade para acolher 700 pessoas em Moria e outras 780 em Kara Tepe. Vários candidatos a asilo foram detidos antes de se esclarecer a sua situação.

O que é um hotspot? A UE chama hotspot a uma zona de fronteira externa e não a um ponto onde estão reunidas as condições para acolher refugiados: “Um hotspot é uma secção da fronteira externa ou uma região que sofre uma extraordinária pressão migratória que requer um reforço concertado do auxílio das agências da UE em favor do Estado-membro afectado.” Fonte: Frontex

Greece Hotspots

Chios pode acolher até 1100 pessoas, o que faz deste centro o terceiro maior da Grécia. A Amnistia Internacional visitou-o e constatou que não dispõe de cobertores suficientes, não presta cuidados de saúde e fornece refeições de má qualidade.

O que é um hotspot? A UE chama hotspot a uma zona de fronteira externa e não a um ponto onde estão reunidas as condições para acolher refugiados: “Um hotspot é uma secção da fronteira externa ou uma região que sofre uma extraordinária pressão migratória que requer um reforço concertado do auxílio das agências da UE em favor do Estado-membro afectado.” Fonte: Frontex

Greece Hotspots

Samos é um exemplo de superlotação. Um relatório do Parlamento Europeu identificou, em Maio, mil pessoas neste campo com uma lotação de 850.

O que é um hotspot? A UE chama hotspot a uma zona de fronteira externa e não a um ponto onde estão reunidas as condições para acolher refugiados: “Um hotspot é uma secção da fronteira externa ou uma região que sofre uma extraordinária pressão migratória que requer um reforço concertado do auxílio das agências da UE em favor do Estado-membro afectado.” Fonte: Frontex

Greece Hotspots

Leros tornou-se conhecido internacionalmente pelas piores razões. Em protesto contra as condições deste campo, cerca de 200 refugiados decidiram sair para uma aldeia vizinha. Há notícias do crescimento da tensão entre os residentes e as forças policiais.

O que é um hotspot? A UE chama hotspot a uma zona de fronteira externa e não a um ponto onde estão reunidas as condições para acolher refugiados: “Um hotspot é uma secção da fronteira externa ou uma região que sofre uma extraordinária pressão migratória que requer um reforço concertado do auxílio das agências da UE em favor do Estado-membro afectado.” Fonte: Frontex

Greece Hotspots

Em Fevereiro, os habitantes de Kos organizaram uma manifestação contra este campo. A ONG Centre for Research on Globalization revelou que a comida servida era imprópria para consumo.