home
logo logo
22 Dezembro 2024 - 15h12
pub
home

PRODUTOS
COLECÇÕES
COMUNIDADE
FORMATOS
INICIATIVAS
NÓS
 
PROVEDOR DO LEITOR DO PÚBLICO
 
Rui Araújo é o actual Provedor do Leitor
Tomou posse a 1 de Janeiro de 2006
 

O PÚBLICO NA INTERNET – EPÍLOGO
Por Rui Araújo

Eis os últimos comentários sobre o PUBLICO.PT:

PUBLICIDADE
Não parece ao jornal PÚBLICO ser já suficientemente vil que as pessoas não possam ler o conteúdo sem pagar, quanto mais terem que suportar pop-ups sem ter forma de os desligar, como o que aparece quando se entra no site? Querem difundir que língua? que cultura?”, pergunta Ivo Peres.

A equipa de gestão do PUBLICO.PT respondeu: “O PUBLICO não aceita ‘pop-ups’ e o que temos é, de vez em quando, alguns formatos de ‘interstitials’ ou ‘layers’ que aparecem no arranque do ‘site’. Estes formatos têm uma duração máxima de 5 a 10 segundos e o utilizador tem sempre a possibilidade de os fechar antes do limite do tempo.
Há o cuidado, por outro lado, de estabelecer um limite de visualizações do anúncio ao mesmo utilizador. É uma forma de evitar incomodar os nossos leitores.
A ‘pop-up’ clássica abre uma nova janela no ‘browser’ e não desaparece automaticamente, obrigando o leitor a clicar sempre no canto da janela. É um formato intrusivo que o PUBLICO recusa.
Os ‘interstitials’ ou ‘layers’, pelo contrário, ainda que o leitor nada faça, desaparecem automaticamente ao fim de um tempo pré-determinado (5 a 10 segundos, depende do tipo de campanha).
É importante referir que o PUBLICO.PT recusa campanhas baseadas em ‘pop-ups’ dado que não cumprem os critérios definidos pelo jornal”.

A explicação parece aceitável.

COMENTÁRIOS
De uma forma regular vejo a edição on-line do jornal PÚBLICO e, volta e meia, sinto-me tentada a comentar alguns dos artigos que publicam de modo que acabo por ler o que outros leitores lá deixaram. Desde que foi anunciada a realização do referendo sobre a despenalização do aborto têm surgido, como é natural, diversas notícias sobre os vários movimentos Pró e Contra a despenalização. O que não é normal é que os comentários feitos a essas notícias não sejam mais do que propaganda ou mesmo ‘comentários a comentários’ de outros leitores. Se bem me lembro das normas do PÚBLICO, o comentário deve ser feito sobre a própria notícia sob pena de não ser publicado! E o que tenho visto é justamente o contrário. A triagem não está a ser feita? Os critérios foram alterados? Mais, é curioso verificar que a maioria dos comentários ‘autorizados’ para publicação são de partidários do Não o que me deixa preocupada: estará o PÚBLICO a ser tendencioso e a seleccionar esses comentários propositadamente?”, escreve a leitora Vânia Paiva, do Porto.

As perguntas são pertinentes. Solicitei, necessariamente, explicações ao director do PUBLICO.PT.

“Tem toda a razão quando diz que os comentários devem dizer respeito às notícias e não a outros comentários. Essa regra não pretende evitar debate entre leitores, mas sim evitar que a discussão se desvie do tema em foco e que as trocas de impressões ou de ideias se transformem em trocas de piropos – o que é, infelizmente, acontece por vezes.
Tem também razão quando diz que os comentários a comentários têm aumentado. É de facto uma falha da nossa triagem, que se deve à nossa vontade de ser tão inclusivos e tão permissivos quanto possível. Por vezes há excessos nessa permissividade. Vamos tentar corrigi-los.
Quando pergunta se o Público estará a ser tendencioso, não lhe devo responder. Essa é uma avaliação que cabe aos leitores fazer. O que lhe posso garantir é que a selecção que fazemos dos comentários tem a ver com a sua pertinência e interesse e nunca tem a ver com o sentido das opiniões expressas. Lamento que possa pensar que as coisas se passam de forma diferente”, respondeu José Vítor Malheiros.

A explicação é aceitável, mas seria importante criar mecanismos para que as falhas não se repitam.

POESIA
Pela segunda vez escrevo (não tendo obtido qualquer resposta à minha primeira missiva) acerca de ‘Um poema por semana’. Era minha primeira crítica o facto de, por demasiadas vezes, o poema escolhido ser castelhano. Das vezes que verifiquei, tal acontecia mais frequentemente que ser em português. Não descarto a hipótese de coincidência.
No entanto, verifico, hoje, que o poema escolhido está em catalão! Quantos dos leitores falam catalão? Qual o objectivo de ‘um poema por semana’? Interessar a globalidade dos leitores por poesia, ou reservá-la a um pequeno grupo de eruditos?
”, indaga António Macedo.

Pedi mais um esclarecimento a José Vítor Malheiros.

“A secção ‘Um poema por semana’ publicou até hoje 54 poemas, dos quais 36 em língua portuguesa (sendo quatro de poetas brasileiros e um de um poeta cabo-verdiano), 15 em castelhano (sendo um de autor chileno, outro peruano e outro nicaraguano), um poema em inglês, outro em francês e outro em catalão.
Todos eles estão acessíveis no site do PÚBLICO. O objectivo da secção? Dar prazer aos leitores através da poesia, divulgar poesia, proporcionar um momento de pausa no quotidiano. A filosofia da secção consiste em publicar a poesia na sua língua original. Isso restringe o seu âmbito? Talvez. Mas é mais fiel à poesia. É correcto publicar poemas em línguas estrangeiras num site de um jornal português? Penso que é certamente admissível, tanto mais que algum domínio de algumas línguas estrangeiras (e uma abertura em relação a elas) continua a ser um dos traços simpáticos da cultura portuguesa – para além de uma conveniência e uma vantagem em era de globalização.
Os poemas em castelhanos são ‘demasiados’? É uma opinião respeitável, que registo, mas que não acolho. O castelhano e o português são línguas irmãs, que se lêem uma à outra sem dificuldade e devemos estimular essa proximidade e não acentuar a distância. A poesia é apenas uma boa forma de o fazer. Será o inglês e o francês e o castelhano aceitável mas não o catalão? É outra opinião respeitável, que registo, mas que também não acolho. Repare-se que não se trata de uma notícia ou de uma citação fundamental para a leitura da realidade que é fornecida aos leitores numa língua desconhecida mas de um poema que, por importante que seja, não é imprescindível. A experiência do encontro com esta língua, só por si, pode despertar uma curiosidade – e despertar curiosidade é algo que um jornal só pode almejar fazer nos melhores casos. E pode ser até que alguém descubra com prazer que consegue ler mais do que pensava e que consegue perceber com os versos de Espriu ‘com és llarg d'esperar un alçament de llum en la tenebra’ (‘como é longa a espera pelo aparecimento da luz nas trevas’)”, explicou o director do PUBLICO.PT.

É uma opção.

ENSINO
Vi no vosso serviço RSS que não é permitida a utilização do canal em páginas Web.
Sou professor do ensino secundário (nocturno) e tenho a plataforma Moodle a funcionar para os meus alunos e gostaria de colocar o vosso feed-educação na página de entrada, devidamente identificado com o título NOTÍCIAS PUBLICO.PT.
Será possível?
”, pergunta F. Ventura

Solicitei um esclarecimento ao director do PUBLICO.PT.

“Actualmente essa utilização não é permitida. Os ‘feeds’ RSS são oferecidos aos leitores apenas para uso nos seus computadores pessoais e não é permitida a sua redistribuição – em plataformas Web ou outras. Esse critério está porém a ser objecto de discussão e poderá ser alterado. Se isso acontecer, será dada a devida publicidade à decisão, informando os nossos leitores que a disponibilização dos ‘feeds’ RSS nos seus sites passou a ser permitida”, respondeu José Vítor Malheiros.

O provedor toma nota.

WINDOWS e MAC
Queria aqui deixar a minha crítica e o meu lamento por, sendo o PÚBLICO construído sobre a plataforma Mac, ser privilegiada a plataforma Windows, vulgo "caixotes", em particular a aplicação de ‘Os alertas PÚBLICO’”, comenta o leitor Rafael Coelho.

Eis a resposta da equipa de gestão do PUBLICO.PT: “A equipa do PUBLICO.PT iniciou em Julho de 2006 um projecto abrangente – com epílogo em 30 de Setembro –, que previa o lançamento de uma série de novas funcionalidades e produtos. Entre as funcionalidades lançadas em 2 de Outubro, destacaram-se a nova versão do PÚBLICO On-line e os ‘Alertas PÚBLICO’ (aplicação objecto do comentário do leitor). O ‘timing’ definido para o projecto, bem como a necessidade (não prevista) de a aplicação ‘Alertas PÚBLICO’ ter sido criada pela nossa equipa de Desenvolvimento (já que a consulta ao mercado se revelou infrutífera) não permitiu que a aplicação fosse desenvolvida de forma a ‘correr’ na plataforma Mac. No entanto, é uma solução que iremos ponderar, se possível, no futuro. Inicialmente o nosso objectivo era abarcar as plataformas Windows e Mac, mas infelizmente não foi possível”.

A explicação parece aceitável.
 
ACTUAL PROVEDOR DOS LEITORES DO PÚBLICO
- Rui Araújo
Provedor do Leitor desde 1 de Janeiro de 2006
 
ANTERIORES PROVEDORES DOS LEITORES DO PÚBLICO

- Joaquim Furtado
Provedor do Leitor de 1 de Janeiro de 2004 a 1 de Dezembro de 2004

- Joaquim Fidalgo
Provedor do Leitor de 3 de Outubro de 1999 a 30 de Setembro de 2001

- Jorge Wemans
Provedor do Leitor de 23 de Fevereiro de 1997 a 1 de Março de 1998

 
The resource cannot be found.

Server Error in '/' Application.

The resource cannot be found.

Description: HTTP 404. The resource you are looking for (or one of its dependencies) could have been removed, had its name changed, or is temporarily unavailable.  Please review the following URL and make sure that it is spelled correctly.

Requested URL: /rightSide.aspx


Version Information: Microsoft .NET Framework Version:2.0.50727.8806; ASP.NET Version:2.0.50727.8762