O segundo volume de "As Célticas "

Vindo de Amesbury, entre as estradas A344 e A303, entre o crocitar dos corvos e o protesto do vento, o viajante encontra a geografia mítica de Stonehenge. É ali, em pleno solstício de Inverno, que descansa Corto Maltese, Prestes a viver uma das suas mais extraordinárias aventuras, "Sonho de uma Manhã de Meados de Inverno", dada à estampa pela primeira vez em março de 1972, na revista "Pif". Na Primavera de 1918, porém, o herói está nas margens do Somme, em França, onde o oficial da Força Aérea alemã Manfred Richthoffen, o "Barão Vermelho", lança o terror na aviação aliada antes de ser abatido: "Côrtes de Nuit e Rosas da Picardia" é o nome da história ("Pif", Junho de 1972), onde Corto afirma pouco mais fazer do que apanhar um torcicolo... No Verão do mesmo ano, o marinheiro de Malta continua no palco de guerra, mas junto às praias do mar do Norte, onde se delicia com o canto divino de Mélodie Gaël. "Burlesca ou não entre Zuydcoote e BrayDunes" ("Pif", Julho de 1972) é um admirável jogo de sombras e luzes que impele o herói, depois de livrar Cain Groovesnore de uma acusação de traição e de neutralizar um núcleo de espiões alemães, a beber um bom vinho da Gironda e tomar um banho de mar. Estas três aventuras compõem o segundo volume de As Célticas, que será distribuído na próxima segunda-feira com o PÚBLICO.