O Segundo volume de “Sob o Signo do Capricórnio”
Por: CARLOS PESSOA

Corto Maltese continua a circular pelas paragens sul-americanas, cada vez mais longe dos ecos da guerra que arrasa o Velho Continente. Antes disso, porém, vamos encontrá-lo em casa de Boca Dourada, na praia de Itapuã, perto de S. Salvador da Baía. O herói não hesita em dar uma ajuda ao esforço de guerra aliado, eliminando um vaso de guerra alemão que atacava as embarcações britânicas no Atlântico Sul (“Uma Águia na Selva”). A seguir, o marinheiro empreende uma caça ao tesouro, a pouca distância da ilha de S. Kitts, a noroeste de Guadalupe, na qual reencontra o seu velho amigo Rasputine (“... E Voltaremos a Falar dos Cavaleiros da Fortuna”). A expedição salda-se por um falhanço completo, mas o herói não parece ficar muito afectado pelo sucedido. O mesmo já não se pode dizer tempos depois, quando vamos encontrá-lo numa posição difícil na ilha de Maracatoquá, perto das Honduras Britânicas, onde perde a memória e se envolve numa aventura em que se cruza com uma bela mulher loura de emoções fáceis e dedo ligeiro no gatilho (“Por Culpa de uma Gaivota”). São estas três bandas desenhadas que compõem o segundo volume de Sob o Signo do Capricórnio, que será distribuído na próxima segunda-feira (18 de Outubro) com o PÚBLICO.