Primeiro volume de “A Casa Dourada de Samarcanda”

Depois de uma breve mas intensa passagem por Veneza, Corto Maltese está ocupado durante um ano, entre 1921 e 1922, a procurar o tesouro de Alexandre, o Grande. Simultaneamente, trilha os passos de Rasputine, o seu louco e violento amigo que está, invariavelmente, metido em grandes sarilhos. Tendo partido de Rodes, onde inquiria o paradeiro de um manuscrito perdido, o marinheiro de Malta reencontra o seu velho amigo Sorrentino – que conhecera na cidade do Adriático numa das aventuras do ciclo “Sob o Signo do Capricórnio” – e chega a Adana (Turquia) em Dezembro de 1921. Depois, percorre o país até Van, passando a seguir ao Azerbaijão. A sombra do seu sósia – Timur Chevket, um dos chefes do movimento panturaniano – leva-o directamente ao âmago da conspiração turca pela independência, desígnio que pouco lhe interessa. É em torno da triangulação Corto-Rasputine- Chevket (de facto, os três homens nunca se encontrarão juntos em toda a história) que decorre a acção de “A Casa Dourada de Samarcanda”. A primeira parte desta banda desenhada, publicada pela primeira vez simultaneamente em França – revista “(À Suivre)” – e Itália – revista “Linus” – entre Agosto-Setembro de 1980 e Fevereiro de 1981, é o álbum das aventuras de Corto Maltese que será distribuído com o jornal PÚBLICO na próxima segunda-feira (29 de Novembro).