Dois anos depois de se ter
despedido de Rasputine em
St. Kitt, Corto Maltese volta
a encontrá-lo em Hong Kong,
onde o herói se recolhe por
curto período para descansar
das suas deslocações pelo
mundo. Os jornais da colónia
britânica anunciam o fim da
guerra na Europa, enquanto
sangrentos combates
continuam a opor os exércitos
branco e vermelho nas estepes da imensa Rússia, que desde a revolução
bolchevique de 1917 é a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas. Na sequência de um
acordo com a tríade chinesa das Lanternas
Vermelhas, Corto e Rasputine viajam para os
territórios distantes da Sibéria numa missão
quase impossível — recuperar o tesouro imperial
russo que viaja a bordo do comboio blindado
do almirante Kolchak. A primeira parte da
aventura, rumo a Xangai, decorre a bordo de
um junco da Sociedade do Pôr-do-Sol Vermelho
que não chegará ao seu destino. O herói
sobrevive ao naufrágio e atinge a costa, onde
o seu destino se cruza com o do cruel general
Chang. O marinheiro leva vantagem e prossegue
viagem para a Manchúria na companhia do
major Tippit, que lhe apresenta a bela e perigosa
duquesa Marina Seminova. É este o enredo da
primeira parte de “Corto Maltese na Sibéria”,
de Hugo Pratt (assistido por Guido Fuga), uma
banda desenhada que foi publicada pela primeira
vez na revista italiana “Linus” entre 1974 e 1977.
O álbum será distribuído com o PÚBLICO na
próxima segunda-feira (08 de Novembro).
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