Bronzeado de Paulo Portas não se deve ao solário
Finalmente foi explicado o súbito bronzeado que Paulo Portas, de há uns anos para cá, tem exibido nas capas das revistas e conferências de imprensa. Por perdurar mesmo no Inverno, supôs-se erroneamente que Paulo Portas frequentava solários, mas esta semana, após se ter descoberto que o então ministro da Defesa mandou fotocopiar 61.893 páginas de documentos classificados, o mistério acabou. “Quando comecei a fotocopiar os documentos, tinha aquele tom de pele macilento que costumava exibir nas feiras, ao lado do Manuel Monteiro, aquela pele amarelada de quem só vê a luz do dia nas campanhas eleitorais. Mas quando cheguei aos documentos sobre a compra de submarinos, após uma semana a levar com os raios laser da fotocopiadora, notei que estava quase mais tisnado do que o Denzel Washington, e assim ficou, até hoje”. Para o facto de não ser apenas o seu rosto a ter ficado eternamente bronzeado, mas também o seu peito, que Paulo Portas mostra orgulhosamente, com as suas camisas abertas até ao terceiro botão da camisa, o líder do CDS/PP adianta a mesma explicação. “Isso aconteceu porque fotocopiei os documentos em tronco nu”. • VE
Vara tem telemóvel infantil e só pode ligar para quatro pessoas
Enquanto não surge uma decisão sobre a nova administração do BCP, o gestor bancário do PS Armando Vara limitou os seus contactos telefónicos ao modelo infantil M01 da Imaginarium, concebido para crianças a partir dos cinco anos. O aparelho permite que Vara telefone apenas a Joe Berardo, Carlos Santos Ferreira, Jorge Coelho e José Sócrates e tem quatro teclas: uma para atender, outra para desligar, outra para ler as SMS e outra para chamar o Noddy. A ideia é limitar os contactos de Vara ao mínimo e deixar que Joe Berardo continue a desancar Miguel Cadilhe na sua já rotineira entrevista semanal a Mário Crespo e que Jorge Coelho o apresente na “Quadratura do Círculo” como a melhor coisa que aconteceu ao sistema bancário nacional desde o boneco do multibanco, a operação Furacão e as campanhas do BPI com Fernanda Serrano. • MB
Ministra da educação está arrependida de ter tirado a maioria ao PM
“Dá-me a maioria absoluta já!”, grita um tresloucado José Sócrates num
filme colocado no YouTube que deixou Portugal em estado de choque. Pelo que se percebe do filme, Sócrates percebeu que a ministra da Educação estava a colocar a maioria absoluta em causa, quis recuperá-la e Maria de Lurdes Rodrigues perdeu a cabeça e lutou corpo a corpo com o chefe de
Governo.
As imagens terão sido captadas por Pedro Silva Pereira que se limita a pedir a Mário Lino e Nunes Correia para saírem da frente da câmara e ri desalmadamente. Pior: enquanto Sócrates luta com a ministra no chão e em cima da mesa, os membros do Governo só dizem “Altamente!”, “Isto é demais, ouve lá!”, “É melhor que a porrada no PSD!” e, já no final, parece ser Jaime silva quem diz “Olha o bebezão vai cair!”. • MB
Manuel Pinho engolia beatas acesas de Sócrates!
Durante três anos, Sócrates conseguiu esconder o vício, que seria apenas conhecido por uma minoria de pessoas com acesso a informação privilegiada, os chamados leitores de jornais. O INIMIGO, que sempre soube de tudo e cujo corpo redactorial fumou dezenas de cigarradas com o primeiro-ministro nas viagens para o Quénia e para os Alpes, pode testemunhar que o PM, quando via aparecer os fotógrafos, dava as beatas a Manuel Pinho, que as engolia acesas. Eis a razão porque, tantas vezes, o ministro da Economia foi visto a transpirar quando lhe faziam perguntas sobre o défice da balança comercial. MB
Regicídio terá sido ordenado por Bragaparques
Uma nova teoria do historiador Rui Ramos, que o INIMIGO PÚBLICO divulga em primeira-mão e que será publicada na íntegra na revista de caça “Calibre 12”, alega que a Bragaparques terá estado na origem do assassínio do rei D. Carlos e do príncipe real D. Luís Filipe. Para o autor de “Regicídio: obra da carbonária, da maçonaria ou da Bragaparques?”, depois do contrato dos tabacos, a credibilidade dos políticos voltou a ser arrastada para a lama pela questão do monopólio do estacionamento de carroças na Baixa. Segundo Rui Ramos, “alertado pelos irmãos Sá Fernandes, D. Carlos quis que João Franco cancelasse o negócio dos terrenos da Feira Popular. Os regicidas Manuel Buíça e Alfredo Costa, fiscais de estacionamento de
profissão segundo conta Aquilino Ribeiro nas suas memórias, teriam então sido chamados para resolver o assunto, precipitando a República e os parquímetros”. • MB