Diário da guerra - dia 3 Marinha norte-americana anuncia controlo de Umm Qasr depois de dias de combates na cidade portuária. Um grande comboio de carros de combate de “marines” norte-americanos deixa Bassorá e dirige-se para norte, em direcção a Bagdad. O repórter da BBC em Bagdad diz que numa série de explosões na capital, as quartas ouvidas no dia de ontem, se apagaram as luzes em volta do palácio de Saddam. Pela primeira vez, bombardeamentos puseram às escuras parte da cidade A televisão estatal iraquiana mostra Saddam Hussein numa reunião com oficiais do governo elogiando o seu exército. Iraque faz um apelo às Nações Unidas para que esta condene o ataque norte-americano. O Pentágono diz que já não vai enviar tropas pela Turquia. Estas irão antes pelo Golfo Pérsico. Comité Internacional da Cruz Vermelha fala de pelo menos 100 feridos em Bagdad. Iraquianos incendeiam trincheiras cheias de petróleo na capital e nos arredores Oficial da Marinha norte-americana diz que uma grande batalha ocorreu nos arredores de Bassorá Tropas norte-americanas tomam a cidade de Nasiriyah e ainda uma ponte sobre o rio Eufrates, vital para o avanço das forças George W. Bush diz que os EUA não aceitarão “outro resultado que não seja a vitória”. Equipa de três jornalistas da televisão britânica ITN desaparece no sul do Iraque. Um jornalista australiano morre perto de Halabja, no Curdistão iraquiano “Esta campanha será diferente de qualquer outra na História. Uma campanha caracterizada pelo choque, pela surpresa, pela flexibilidade e pela aplicação de uma força esmagadora”, disse o general Tommy Franks, chefe do Comando Central dos EUA Aeroporto a norte de Bassorá controlado pelas forças da coligação. O grupo islamista Ansar al-Islam foi atacado por mísseis norte-americanos perto de Halabja, no Curdistão iraquiano. O ataque fez “vários mortos e feridos”. Forças norte-americanas bombardearam na mesma zona um outro grupo curdo islamista, Komala Islami Kurdistan, fazendo pelo menos 45 mortos. Najaf - Infantaria aliada enfrentou forças iraquianas a 160 quilómetros de Bagdad. |