Diário da guerra - dia 2 A Turquia abriu o espaço aéreo a aviões os Estados Unidos. Mas Washington recusa a presença maciça de tropas turcas no norte do Iraque. Bagdad pesadamente bombardeada. Bombas e mísseis caíram num dilúviode fogo sobre a cidade. “Perdi-lhes a conta”, disse o enviado especial da BBC, Paul Wood. Secretário norte-americano da Defesa, Donald Rumsfeld, diz que “o regime iraquiano está a começar a perder o controle do país”. Um responsável americano anunciou a prisão de 600 iraquianos. Mossul, no norte do Iraque, fortemente bombardeada. Os ataques continuavam ao fim do dia. 101ª Divisão de Infantaria Aerotransportada americana iniciou o avanço em direcção ao Iraque. Um fuzileiro americano morreu durante a progressão em direcção ao sul do Iraque, anunciaram fontes militares. A sua identificação não foi anunciada. O Presidente francês Jacques Chirac disse em Paris que não aceitar· uma futura administração americano-britânica do Iraque. Irão condena ataque “satânico” dos EUA e insta os iranianos a preparem-se para uma guerra “política, económica e cultural”. Washington pediu à estação de televisão CNN que retire os seus jornalistas da capital iraquiana. Mas o conselho não parecia estar a ser seguido. As autoridades militares atacantes reconheceram a morte de quarto americanos e oito britânicos na queda de um helicóptero Sea Knight, quinta-feira, no Kuwait. O Presidente iraquiano Saddam Hussein ofereceu uma recompensa pecuniária, não especificada, a quem abater um avião inimigo. Um manifestante - um jovem -, e um poícia morreram no Iémen na sequência de recontros entre adversários da intervenção americana no Iraque e forças de segurança. |