Antonio Muñoz Molina nasceu em 1956 em Úbeda, Jaen, na Andaluzia. Estudou História de Arte na Universidade de Granada e Jornalismo em Madrid. Os seus primeiros escritos foram trabalhos jornalísticos que coligiu em "El Robinsón Urbano" e "Diarios del Nautilus".

A partir de 1986, com "Beatus Ille" (Prémio Icaro), tornou-se um dos mais importantes autores contemporâneos de língua castelhana. E os prémio sucederam-se a cada livro publicado: "Um Inverno em Lisboa", de 1987, recebeu o Prémio da Crítica e Prémio Nacional de Narrativa; "Beltenebros", de 1989, foi adaptado para cinema por Pilar Miró; com "O Cavaleiro Polaco", de 1991, recebeu novamente o Prémio Nacional de Narrativa e também o Planeta.

Recebeu o Prémio Euskadi de Plata, galardão basco atribuído pelo Grémio de livreiros de Gipuzcoa ao livro mais vendido na Feira do Livro de San Sebastián, com "Plenilúnio". Em 1998, foi consagrado no estrangeiro ao receber o Prémio Femina para a melhor obra estrangeira publicada em França, também com "Plenilúnio".

Com apenas 39 anos, entrou para a Real Academia Espanhola, em 1995. Disse um dia: "Mente quem diz escrever para ninguém, quem diz fazê-lo para seu próprio prazer ou sofrimento. É possível que a literatura, como escreveu Jaime Gil de Biedma, acabe parecendo-se ao vício solitário, mas eu prefiro imaginá-la como um jogo e uma perseguição regida pela cabala do azar. Um escreve e aguarda; outro alarga ao leitor os seus escritos, a sua armadura de palavras constantes, que minuciosamente inventa."