As tecnologias verdes, que a China está a desenvolver em grande escala, podem tornar-se no terceiro sector industrial do mundo até 2020, segundo um estudo publicado ontem pelo Fundo Mundial para a Natureza, à margem da Cimeira de Copenhaga.
“O relatório prevê que daqui até 2020, a indústria (verde) vai render 1.600 mil milhões de euros por ano, tornando-se o terceiro sector industrial, atrás do automóvel e da electrónica, explica o Fundo, em comunicado.
Em 2007, as vendas tecnológicas limpas, com baixo índice de combustíveis fósseis, como a solar, a éolica e a biomassa, atingiram 630 mil milhões de euros, à frente da indústria farmacêutica.
O estudo, intitulado “Economia limpa, planeta vivo - construir indústrias de tecnologias limpas”, prevê um aumento de energias renováveis a um ritmo de 15 por cento ao ano. No entanto, o Fundo Mundial para a Natureza acredita que um acordo na Cimeira sobre o Clima, que está a decorrer em Copenhaga, possa aumentar estes valores.
“Imaginem o que seria possível com um acordo sobre o clima em Copenhaga e os mecanismos nacionais para o por em andamento?”, afirmou Kim Carstensen, responsável pelo Fundo, citado no comunicado. A Alemanha, Estados Unidos da América e Japão leram actualmente na venda de tecnologias verdes, segundo dados do Fundo. A China, que está na quarta posição da lista, deverá “aumentar rapidamente as suas quotas de mercado” nos próximos anos, explica este estudo, o primeiro do género a nível mundial.
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