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Preocupação dos portugueses com alterações climáticas baixou nos últimos dois anos

PÚBLICO, 9 de Dezembro de 2009

A maioria dos consumidores acredita são os governos quem deve resolver o problema
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Jornalistas acompanham o discurso do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esta manhã na conferência de Copenhaga. Os líderes mundiais tentam romper o impasse, a escassas horas do encerramento do encontro. Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vários países já disseram o que estão dispostos a fazer para combater as alterações climáticas
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Os portugueses estão hoje menos preocupados com as alterações climáticas do que em 2007. Mas não são os únicos. Segundo um inquérito da Universidade de Oxford e da Nielsen, empresa de estudos de mercado, esta é uma tendência mundial.

O inquérito anual que mede as atitudes dos consumidores em relação ao ambiente e alterações climáticas revela que no estudo anterior, em 2007, os portugueses eram dos mais preocupados da Europa, a par da Grécia, com as mudanças do clima. Desde então, este índice mostra que a preocupação lusa desceu 17 pontos.

Apesar disso, Portugal continua ligeiramente acima da média europeia mas distante do país europeu mais preocupado, a Grécia.

Para os portugueses, as melhores formas de prevenir as alterações climáticas são medidas governamentais como penalizações e incentivos anti-poluentes. A nível do esforço de cada um, defendem a reciclagem, o menor uso do carro e a poupança de electricidade.

De acordo com este inquérito, realizado junto de 27.584 consumidores em 54 países, 37 por cento dos consumidores mundiais estão muito preocupados com as alterações climáticas; em 2007 essa percentagem era de 41 por cento. Os mais preocupados de todos são os países da América Latina (57 por cento) e da Ásia-Pacífico (42 por cento). Na América do Norte há 25 por cento de “muito preocupados”.

Na verdade, em 35 dos 54 países inquiridos registou-se uma descida na preocupação climática. Os que mais desceram são a Polónia (com uma queda de 23 por cento) e o Canadá (22 por cento).

“As preocupações de carácter económico tiraram temporariamente a questão climática do topo da agenda, mas, à medida que a recessão cede, esperamos que a reunião de Copenhaga conduza novamente esse assunto importante para a linha da frente,” disse Jonathan Banks, Director Europeu de Business Insights, The Nielsen Company, em comunicado.

A poluição do ar e da água seguida pelas alterações climáticas são as três principais preocupações da população mundial.

Este inquérito revela também que, a nível mundial, a maioria dos consumidores acredita são os governos quem deve resolver o problema das alterações climáticas.

Os cientistas climáticos/ambientalistas permanecem a fonte de informação mais credível para 58 por cento dos consumidores.

A 2 de Dezembro, Bruxelas divulgou um Eurobarómetro sobre atitudes face às alterações climáticas, segundo o qual, apenas 28 por cento dos portugueses consideraram que as alterações climáticas são um dos problemas mundiais mais sérios. Na comparação com uma sondagem semelhante feita em Fevereiro, os resultados mostram que o número de portugueses preocupados com as alterações climáticas baixou dois pontos percentuais e a média europeia baixou três.




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