24 de Abril
3.º Volume

Fátima: Cartas ao Cardeal Cerejeira

Fátima: Cartas ao Cardeal Cerejeira (publicado em 1955) é uma das obras mais polémicas de Tomás da Fonseca e, talvez, uma das mais emblemáticas impressas em Portugal durante o salazarismo. O autor desmonta as aparições de Fátima e a forma como o Vaticano lidou e lucrou com elas, apoiando-se em documentos da época para validar a sua tese a que procura dar um cunho científico, comparando as aparições de Cova de Iria com outras anteriores. Nas suas cartas ao Cardeal Cerejeira, de quem Tomás da Fonseca foi condiscípulo, o autor esclarece e refuta o teor das acusações de heresia que lhe têm sido feitas por diversos tipos de imprensa e de políticos afectos ao poder do Estado Novo.
O autor

Tomás da Fonseca

Nasceu em Laceiras, Mortágua, a 10 de Março de 1877. Escritor, poeta, jornalista, professor e propagandista, professou desde cedo ideias liberais e republicanas. Frequentou Teologia no seminário de Coimbra, escrevendo Evangelho de um seminarista, após a sua saída em 1903. Pertenceu à Maçonaria e foi um dos mais activos propagandistas republicanos, estando presente na organização de várias associações de carácter cultural e social. Jornalista, escreveu em vários órgãos de imprensa, nomeadamente O Mundo, Pátria, Vanguarda, Voz Pública, Norte, República, Povo, Batalha, Alma Nacional, sendo director do Arquivo Democrático. Escreveu também em jornais estrangeiros (España Nueva e Lanterna, do Brasil).