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17 de Abril
2.º Volume

Histórias de Amor

Publicado pela primeira vez em Julho de 1952 pela Editorial Gleba, Histórias de Amor, de José Cardoso Pires, foi retirado do mercado a 26 de Agosto do mesmo ano. “Imoral. Contos de misérias sociais e em que o aspecto sexual se revela indecorosamente. De proibir”, lia-se no relatório de censura, preenchido no dia 25 de Agosto. O autor, então com 27 anos, reclamou da sua apreensão junto dos Serviços de Censura e conseguiu reaver o exemplar sublinhado a azul, mas a obra nunca mais foi reeditada sob a forma inicial. Alguns dos contos que compõem Histórias de Amor – à excepção de Romance com Data que sempre permaneceu inédito – foram mais tarde reescritos e incluídos na edição de Jogos de Azar, publicada em 1963 pela Editora Arcádia.




		17 de Abril 2.º Volume Histórias de Amor Publicado pela primeira vez em Julho de 1952 pela Editorial Gleba, Histórias de Amor, de José Cardoso Pires, foi retirado do mercado a 26 de Agosto do mesmo ano. “Imoral. Contos de misérias sociais e em que o aspecto sexual se revela indecorosamente. De proibir”, lia-se no relatório de censura, preenchido no dia 25 de Agosto. O autor, então com 27 anos, reclamou da sua apreensão junto dos Serviços de Censura e conseguiu reaver o exemplar sublinhado a azul, mas a obra nunca mais foi reeditada sob a forma inicial. Alguns dos contos que compõem Histórias de Amor – à excepção de Romance com Data que sempre permaneceu inédito – foram mais tarde reescritos e incluídos na edição de Jogos de Azar, publicada em 1963 pela Editora Arcádia.

		O autor José Cardoso Pires Escritor português, José Cardoso Pires nasceu em São João do Peso, no concelho de Vila de Rei. Foi muito cedo para Lisboa, onde frequentou o Liceu Camões, entre 1935 e 1944, tendo sido aluno de Rómulo de Carvalho e de Delfim Santos, iniciando, de seguida, uma nunca terminada licenciatura em Matemáticas Superiores. Optou pelo jornalismo, veio a assumir a direcção das Edições Artísticas Fólio e em 1959, estagiou na revista Época, de Milão, com vista à publicação de um semanário que a censura impediu. Lançou a revista Almanaque, cuja redacção integra Luís Sttau Monteiro, Alexandre O'Neill, Vasco Pulido Valente, Augusto Abelaira e José Cutileiro. Foi ainda cronista do Diário de Lisboa, da Gazeta Musical e de Todas as Artes e da Afinidades.