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21 Maio 2024 - 00h23
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Colecção Taschen
Movimentos artísticos
 

No ano em que a editora alemã, criada por Benedikt Taschen, celebra o 25º aniversário, o PÚBLICO volta a associar-se à maior editora de livros de arte do mundo para lançar uma nova colecção dedicada aos vários movimentos artísticos surgidos a partir do século XIX. Ao todo, são dez volumes, nos quais se pode encontrar uma contextualização de cada tendência artística e também uma ficha sobre os seus principais representantes.

O primeiro volume, lançado a 16 de Outubro, é dedicado ao Expressionismo e a artistas como George Grosz, August Macke, Vassily Kandinsky ou Egon Schiele.

Todos os domingos, a colecção TASCHEN Movimentos Artísticos
por apenas mais 4,50 euros


1. Expressionismo
16 de Outubro

Movimento de “avant-garde” europeia, o Expressionismo é menos um estilo do que uma corrente que exprime o sentimento existencial de uma jovem geração. A partir de 1920, os artistas expressionistas – especialmente na Alemanha, mas também em outros países europeus – abandonaram as convenções, libertaram-se da descrição impressionista da natureza, revoltaram-se contra os ideais burgueses e a nostalgia do classicismo greco-romano. Os expressionistas procuraram dar um novo rosto às experiências mais elementares: optaram por cores violentas e simplicidade das formas; apaixonaram-se pelo obscuro e abstracto. Os seus universos picturais tanto podem testemunhar o fervilhar urbano como a melancolia do paraíso perdido. Friedrich Nietzsche (1844-1900), o filósofo subversivo, é considerado o modelo perfeito do homem expressionista, liberto de toda a autoridade e materialismo.

Artistas expressionistas
George Grosz, Vassily Kandinsky, August Macke, Max Pechstein, Egon Schiele, Ernst Ludwig Kirchner. O que disse Max Pechstein (1881-1955)Trabalhar! Êxtase! Esmagar os cérebros! Mastigar, devorar, engolir, pôr em desordem! Dores de parto voluptuosas! Estalidos do pincel, mergulhar nas telas com alegria. Pisar com os pés os tubos de tinta (...).

   

2. Cubismo
23 de Outubro

Pintado entre 1906 e 1907, As Meninas de Avinhão de Pablo Picasso (1881-1973) é considerado o primeiro quadro cubista de grande dimensão. Com a obra o pintor espanhol abria as portas à primeira revolução na arte do século XX e parecia cumprir o preconizado pelo pós-impressionista Paul Cézanne: “Todas as formas da natureza se reduzem à esfera, cone e cilindro”. Os cubistas desafiaram a regras clássicas da representação espacial, da coloração naturalista e da reprodução dos corpos nas proporções naturais. A ilusão de espacialidade deu lugar à bidimensionalidade e aos corpos planos. As representações cubistas não mostram os objectos tal como são vistos pelo olho. Cada motivo é representado a partir de diversos ângulos de percepção que o espectador é convidado a descobrir e explorar. O cubismo teve o seu melhor momento entre 1907 e 1914, mas mudou para sempre a forma de ver a realidade.

Artistas cubistas
Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Léger, Juan Gris, Jean Metzinger.O que disse Pablo Picasso (1881-1973)O cubismo persegue objectivos plásticos. É um meio único para expressar o que conseguimos entender com os olhos e com o espírito (...). Foi para todos nós uma fonte de alegrias inesperadas, uma fonte de descobertas.

   

3. Surrealismo
30 de Outubro

O Surrealismo surgiu em Paris no período compreendido entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Revoltado com o estilo de vida superficial e contaminado pela ciência da sociedade burguesa – que culpava pelo início da Primeira Grande Guerra –, um grupo de artistas tentou banir a racionalidade e a lógica do processo criativo. Inspirados pelas ideias de Freud acerca do subconsciente, os surrealistas recusaram o materialismo burguês e procuraram a liberdade e espontaneidade através da exploração do sonho e da alucinação. Para os artistas surrealistas, a capacidade de ver não vinha do olho mas sim do interior, do subconsciente. Processos como a escrita automática, a nível da literatura, ou a colagem e a decalcomania, a nível das artes plásticas, tornaram-se muito populares entre os surrealistas que as utilizavam na produção dos seus jogos de associação livre de sentidos.

Artistas surrealistas
Giorgio de Chirico, Salvador Dalí, Max Ernst, Joan Miró, René Magritte.O que disse André Breton (1896-1966)O mais simples acto surrealista consiste em ir para a rua com pistolas em punho e disparar ao acaso para a multidão o mais possível.

   

4. Dadaismo
6 de novembro

Em 1916, um conjunto de artistas plásticos, escritores, filósofos e políticos reunia-se no Cabaret Voltaire, em Zurique. Com a Primeira Guerra Mundial como pano de fundo, este encontro constituiria o ponto de partida para a disseminação do pensamento dadaísta, primeiro na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos. O Dadaísmo não foi apenas uma corrente artística. Pelo contrário, tratou-se de um verdadeiro movimento literário, musical, filosófico e até político. Os dadaístas rejeitavam os valores burgueses e os sistemas estéticos a eles associados. O seu objectivo era desafiar a lógica, a moral e as convenções através da criação de uma anti-arte provocadora. Apesar de existirem grupos muito activos de artistas dadaístas em cidades como Hanôver, Colónia e Nova Iorque, foi em Paris, no início da década de 20, que o movimento atingiu o seu auge tardio e final.

Artistas dadaístas
Hans Arp, Raoul Hausmann, Johannes Baader, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, Hannah Höch.O que disse Johannes Baader (1875-1955):O dadaísta é alguém que tem a paixão de viver em todas as suas formas libertas e que sabe e diz: a vida não está aqui, mas da, da (ali, ali)!

   

5. Realismo
13 de Novembro

Este estilo de representação próximo da realidade compreende um vasto espectro de abordagens, como o neo-realismo, o realismo fotográfico, o cool realism, entre outros. Mas as suas origens, no âmbito das artes plásticas, remontam ao século XIX, quando uma tendência artística adoptou esta designação para se diferenciar dos movimentos dominantes na época. O método de representação associado a este estilo foi desenvolvido, sobretudo, pelo pintor francês Edouard Manet. Na sua evolução, o aparecimento da fotografia teve um profundo efeito sobre as obras realistas. Em geral, o Realismo e as suas diversas manifestações não possuem um conteúdo comum: no Estados Unidos, se Edward Hopper (1882-1967) representa imagens frias (como Morning Sun, de 1952), Charles Sheeler (1883-1965) produz imagens industriais (como City Interior, de 1936). Por isso, apesar da denominação “realista” e da representação do real de forma exacta e objectiva, destaca-se, entre os vários artistas, um pluralismo estilístico, associado à interpretação subjectiva da realidade.

Artistas realistas
Diego Rivera, Balthus, Giorgio Morandi, Tamara de Lempicka, Edward Hopper, Gerhard RichterO que disse o historiador de arte John Berger:O realismo não é um estilo, senão uma aproximação e um objectivo.

   

6. Futurismo
20 de Novembro

1909 foi o ano da “revolução” futurista em Itália: Marinetti publicou a 20 de Fevereiro o primeiro Manifesto do Futurismo, uma nova fórmula da arte-acção. Durante as três décadas seguintes, vários artistas de diferentes campos culturais reuniram-se com o objectivo comum de renovar a vida social, tomando como ponto de partida os novos desenvolvimentos técnicos e as últimas descobertas científicas. Assim, o Futurismo não se define como uma tendência vanguardista, mas um movimento vital que glorifica de modo ilimitado a técnica e a velocidade numa sociedade industrializada. Em consequência, o automóvel é, na opinião dos futuristas, mais belo do que uma tradicional obra de arte. Na pintura, os artistas Balla (1871-1958), Boccioni (1882-1916), Carrà (1881-1966), Russolo (1885-1947) e Severini (1883-1966) subscreveram a 11 de Fevereiro de 1910 o Manifesto dos Pintores Futuristas. Entre os oito princípios propostos, apenas se distinguia vagamente um objectivo estético: “Representar e enaltecer a vida actual, incessante e tumultuosamente transformada pela ciência vitoriosa”.

Artistas futuristas
Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Luigi Russolo, Gino Severini, Giacomo BallaO que disse Anton Giulio Bragaglia (1890-1960):Realizaremos plenamente os nossos objectivos artísticos quando o movimento seja para nós uma sensação puramente dinâmica…

   

7. Expressionismo Abstracto
27 de Novembro

Uma nova geração de artistas em Nova Iorque, nos anos 40, deu origem ao Expressionismo Abstracto, um nome e um movimento que eles próprios renegavam. Porquê? A definição de um estilo ou a caracterização do grupo limita o individualismo dos artistas, as suas diferentes interpretações e criações. Os antecedentes deste movimento artístico remontam aos anos 20 e 30 e a três momentos cruciais – o Federal Arts Project (FAP), de Franklin D. Roosevelt, e as exposições Cubismo e Arte Abstracta e Arte Fantástica, Dadaísmo, Surrealismo no Museum of Modern Art. Pela primeira vez, artistas como Willem de Kooning (1904-1997), Arshile Gorky (1904-1948), Lee Krasner (1908-1984) e Jackson Pollock (1912-1956) puderam sobreviver a partir do seu trabalho artístico, ao mesmo tempo que se influenciavam reciprocamente. Os expressionistas abstractos interessavam-se pelo subconsciente como fonte de inspiração, pelas técnicas pictóricas do Surrealismo e pela concepção da pintura como “exploração, afirmação e expressão de um mesmo”.

Expressionistas abstractos
Mark Tobey, Mark Rothko, Franz Kline, Willem de Kooning, Barnett Newman, Jackson PollockO que disse Hans Hofmann (1880-1966)A possibilidade de simplificar uma coisa significa prescindir do irrelevante para expressar o essencial.

   

8. Arte Fantástico
4 de Dezembro

Apesar do fantástico estar presente em várias tendências artísticas (nomeadamente o Surrealismo, o Dadaísmo, entre outras), apenas no século XX se pode considerar a Arte Fantástica como um género independente. É habitual definir- se esta corrente artística como um contraponto da arte convencional, mas também se pode encontrar nela uma formulação concreta do real. O fantástico é abordado nas artes plásticas, na literatura, na arquitectura, na música, no cinema e até na ciência. Nas artes plásticas, esta tendência evoluiu, ao longo do século XX, de uma visão fantástica do mundo, da natureza e do universo para uma contemplação introspectiva da pessoa, do indivíduo, do corpo e do eu. Os vários artistas que se identificam com este movimento não têm uma nacionalidade e cultura comuns: Wifredo Lam (1902-1982) é cubano, Sidney Nolan (1917-1992) é australiano, Frida Kahlo (1907-1954) é mexicana, Peter Blume (1906-1992) nasceu na Rússia e viveu nos Estados Unidos.

Artistas fantásticos
Peter Blume, Salvador Dali, Giorgio de Chirico, Frida Kahlo, Gustav Klimt, Leonor FiniO que disse Roger Caillois em L’Image Fantastique:O fantástico (…) revela um escândalo, uma fenda, uma estranha ruptura insuportável para o mundo real (…) há que ter em conta que num mundo cada vez mais estranho, o fantástico necessita de todo o sentido.

9. Pop Arte
11 de Dezembro

Com origem na Inglaterra dos anos 50, é nos Estados Unidos, durante a década de 60, que a Pop Art conhece o seu período mais próspero. Reagindo ao Expressionismo Abstracto, que, a partir dos anos 40, floresce em solo norte-americano e reforça a individualidade do criador através da rejeição dos elementos figurativos, artistas como Andy Warhol (1931-1987) , Roy Lichtenstein (1923-1997) ou Tom Wesselmann (1931) transpõem para o campo da arte a iconografia da cultura popular. A publicidade, a fotografia, a banda desenhada e o design tornam-se a sua principal fonte de inspiração. A Pop Art celebra a linguagem da cultura urbana e as maravilhas da sociedade de consumo: garrafas de Coca-Cola, latas de sopa ou até pacotes de detergente são reproduzidos vezes sem conta. O abismo entre a cultura de elite e a cultura popular é ultrapassado e o quotidiano torna-se arte.

Artistas da Pop Art
Roy Lichtenstein, Robert Indiana, Jasper Johns, George Segal, Mel Ramos, Andy Warhol. O que disse Robert Indiana (1928):A pop é amor, pois aceita tudo. A pop lança a bomba. É o sonho americano, optimista, generoso e inocente.

   

10. Minimalismo
18 de Dezembro

No início dos anos 60, vários artistas começaram a expor em Nova Iorque e Los Angeles trabalhos como uma lâmpada fluorescente aparafusada diagonalmente à parede (The Diagonal of May 25, de Dan Flavin) ou placas de metal deitadas no chão (Aluminum-zin Dipole E/W, de Carl Andre). Estes objectos confundiram os críticos, que não sabiam como descrever e definir estas novas obras de arte. Por isso, recorreram a numerosos termos – por exemplo, Arte ABC, Cool Art, Estruturas Primárias. Mas conseguiram chegar a um acordo e a uma definição: a Minimal Art, título do ensaio do filósofo de arte inglês Richard Wolheim publicado em 1965, sinónimo de minimalização do conteúdo artístico. O movimento da Minimal Art transcende a pintura, apesar de diversos pintores trabalharem próximo dela.

Num sentido estrito, apenas os objectos, esculturas e instalações de cinco artistas se inscrevem na Minimal Art: Carl Andre (1935), Dan Flavin (1933-1996), Donald Judd (1928-1994), Sol LeWitt (1928) e Robert Morris (1931). Contudo, nenhum concordou com o rótulo minimal artist.

Artistas minimalistas
Carl Andre, Donald Judd, Dan Flavin, Sol LeWitt, Ronald Bladen, Robert MorrisO que disse Sol LeWitt (1928):Recentemente tem-se escrito muito sobre a Minimal Art, mas ainda não descobri ninguém que admitisse fazer este tipo de coisas. Por isso concluo que faz parte de uma linguagem secreta que os críticos de arte utilizam quando comunicam uns com os outros através das revistas de arte.

 
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