27 de Junho - Volume 9

Luzes da Ribalta

Londres, 1914. Calvero é um velho comediante com um passado de sucesso mas que vive o drama de já não ter piada e de ter sido esquecido. Embriagado, entra na pensão onde reside e cheira-lhe a gás vindo de um dos quartos. Arromba a porta e salva uma jovem bailarina que se tentava suicidar por ter as pernas paralisadas. Calvero promete ajudá-la e fazendo-o acabam por se ajudar mutuamente. Ele lutando contra a velhice e para mostrar que o seu nome ainda faz rir as plateias e ela contra a doença que a impede de dançar. Até que ambos têm a sua oportunidade.

Chaplin terá dito que esperava que Luzes da Ribalta fosse o seu maior e derradeiro filme. Jean Renoir disse: “Estamos diante de um fresco”, e Bazin considerou-o “uma meditação shakespeariana sobre a velhice e a juventude, o teatro e a vida”. O volume é prefaciado pelo realizador António Pedro Vasconcelos.

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