Ao sair do hospital de Caridade com o seu recém-nascido nos braços, uma mulher sem meios para o sustentar, deposita o bebé dentro de um carro que vê estacionado e foge com o intuito de se suicidar. Mas o carro é roubado e depois de várias peripécias, um vagabundo (Charlie Chaplin) fica com ele. Cinco anos depois, criou-se uma forte relação entre ambos e a criança ajuda o vagabundo a conseguir dinheiro em vários trabalhos. Mas a vida da mãe da criança deu uma volta e esta é agora uma rica cantora de ópera e tenta por todos os meios reencontrar o seu bebé perdido. Até que um dia, se cruzam na rua.
Quando rodou o filme, Chaplin era já uma das figuras mais conhecidas do mundo. Entre 1918 e 1922, Charplin escreveu, interpretou e produziu dezasseis filmes. O Garoto de Charlot é a oitava dessas produções. Por esta altura, Chaplin já revelara uma grande técnica e experimentação em filmes anteriores de narrativa dramática e um grande cuidado na montagem para melhor eficácia das cenas. O livro que acompanha O Garoto de Charlot, de 1921, conta com o prefácio do humorista Nuno Markl.
