Durante a primeira guerra mundial, um cadete judeu do exército da Tomânia, barbeiro de profissão, salva a vida ao seu general, mas perde a memória quando o seu avião se despenha e é internado. Anos mais tarde, a Tomânia está sob o comando do ditador Hynkel, inimigo dos judeus e sósia quase perfeito do barbeiro. Quando este sai do hospital, a sua barbearia está agora no gueto e aí conhece e apaixona-se pela jovem Hannah. Entretanto, Hynkel prepara-se para dominar o mundo, a começar pela invasão do país vizinho, mas Napaloni, ditador da Bactéria pretende o mesmo e a discussão começa. No meio desta confusão, o barbeiro é confundido com Hynkel e levado a discursar perante as tropas para celebrar a invasão de Osterlich.
Esta sátira burlesca de Chaplin a Hitler e ao nacional-socialismo foi rodada em segredo no final dos anos 30, estreando na América em 1940, em plena II Guerra Mundial. É uma das grandes obras de Chaplin e a sua primeira com som, 13 anos após o fim do mudo, com a qual conquistou o prémio de Melhor Actor (que recusou), atribuído pelo Círculo de Críticos de Cinema de Nova Iorque. O livro que acompanha O Grande Ditador conta com o prefácio da actriz e realizadora Maria de Medeiros.