René Goscinny nasce em Paris, a 14 de Agosto de 1926. Mais tarde, por ter nascido na véspera de um feriado, dirá que é um "preguiçoso contrariado"! O pai, Stanislas, (a quem chamavam Simkha) Goscinny, nascido em Varsóvia, é engenheiro químico. A mãe, Anna, cujo nome de solteira é Beresniak, é oriunda de Khordorkow, uma aldeia da Ucrânia actualmente desaparecida do mapa por aquilo a que se chama pudicamente as vicissitudes da História. Em 1928, por motivos profissionais, a família Goscinny parte para a Argentina. O rapaz vive aí uma juventude tranquila e estuda no liceu francês de Buenos Aires. Apaixonado pela escrita e pelo grafismo, descobre muito cedo a literatura e, depois, a banda desenhada.

René Goscinny nasce em Paris, a 14 de Agosto de 1926. Mais tarde, por ter nascido na véspera de um feriado, dirá que é um "preguiçoso contrariado"! O pai, Stanislas, (a quem chamavam Simkha) Goscinny, nascido em Varsóvia, é engenheiro químico. A mãe, Anna, cujo nome de solteira é Beresniak, é oriunda de Khordorkow, uma aldeia da Ucrânia actualmente desaparecida do mapa por aquilo a que se chama pudicamente as vicissitudes da História. Em 1928, por motivos profissionais, a família Goscinny parte para a Argentina. O rapaz vive aí uma juventude tranquila e estuda no liceu francês de Buenos Aires. Apaixonado pela escrita e pelo grafismo, descobre muito cedo a literatura e, depois, a banda desenhada.

Na América do Sul, a família irá viver a guerra à distância e verá desaparecer muitos dos seus familiares. Em 1945, a morte do pai obriga o adolescente a arranjar rapidamente um emprego. Após algumas experiências sem futuro, torna-se desenhador assistente numa agência de publicidade, partindo depois para Nova Iorque a convite de um tio que aí vivia. É o início de um pesadelo que durou 5 anos. Sem dinheiro e com pouco trabalho, decide fazer o serviço militar no exército francês, regressando depois aos Estados Unidos, onde conhece a equipa da revista humorística MAD (Willy Elder, Harvey Kurtzman...) que lhe oferece alguns trabalhos para lhe assegurar a subsistência.

Em 1949, em Nova Iorque, conhece os desenhadores Jijé e Morris. René Goscinny muda-se para Bruxelas. Mais tarde, é aí que conhece Jean-Michel Charlier, a alma da World Press, uma agência de imprensa gerida por Georges Troisfontaines. Charlier apercebe-se imediatamente do extraordinário talento de argumentista de Goscinny e contrata-o. A sua primeira missão: ir a Paris buscar páginas ilustradas por um tal Albert Uderzo. Estamos em 1956, e os dois homens tornam-se inseparáveis! Juntos, multiplicam projectos. Muitos heróis irão nascer desta colaboração, entre os quais Humpá-pá, considerado por muitos como um herói precursor de Astérix.

René Goscinny participa activamente com Albert Uderzo, Jean-Michel Charlier e Jean Hébrard na criação das empresas Edipresse (agência de imprensa) e Edifrance (agência de publicidade), que lhes dão finalmente a oportunidade de se exprimirem com independência. Seguem-se alguns anos difíceis, durante os quais os dois companheiros exercem diversas profissões, mas sempre extraordinariamente férteis em ideias e projectos de todos os tipos.

Em 1959, René Goscinny cria com Albert Uderzo, Jean-Michel Charlier, Jean Hébrard e François Clauteaux a revista Pilote, um grande semanário para os jovens. No dia 29 de Outubro de 1959, o número UM da Pilote apresenta, na página 20, a primeira prancha das Aventuras de Astérix, o Gaulês, aos seus leitores conquistados. A revista conhece um êxito imediato: mais de 300 mil exemplares vendidos no primeiro dia! René Goscinny colabora então em muitas bandas desenhadas: em Astérix, obviamente, mas também Iznogoud (Tabary), o Menino Nicolau (Sempé), Lucky Luke (Morris), Valentin (Tabary), Les Dingodossiers (Gotlib), etc.

Astérix torna-se um grande herói da banda desenhada francesa. O seu sucesso cresce de álbum para álbum. É a alegria da dupla Goscinny / Uderzo, que também criou uma empresa de produção de desenhos animados, os Studios Idéfix. No entanto, a infelicidade espreita-os. No dia 5 de Novembro de 1977, dá-se o trágico acontecimento: René Goscinny morre durante uma prova de esforço realizada aquando de um check-up. Tinha 51 anos. O choque é terrível. O seu enorme talento permitiu que os seus heróis sobrevivessem, e René Goscinny continua ainda hoje a fazer rir milhões de leitores, jovens e adultos, em todo o mundo.

Albert Uderzo nasce em Fismes, no Marne, no dia 25 de Abril de 1927. Desde o jardim-de-infância, manifesta uma espantosa queda para o desenho. Totalmente autodidacta, passa o tempo a desenhar, enchendo os cadernos escolares com esboços surpreendentes (entre eles, alguns de colunas romanas!). Apaixonado pelos heróis de Walt Disney, sonha trabalhar na indústria dos filmes de animação. Aos dez anos, começa a desenhar personagens narigudos...

Albert Uderzo nasce em Fismes, no Marne, no dia 25 de Abril de 1927. Desde o jardim-de-infância, manifesta uma espantosa queda para o desenho. Totalmente autodidacta, passa o tempo a desenhar, enchendo os cadernos escolares com esboços surpreendentes (entre eles, alguns de colunas romanas!). Apaixonado pelos heróis de Walt Disney, sonha trabalhar na indústria dos filmes de animação. Aos dez anos, começa a desenhar personagens narigudos...

Em 1942, o seu irmão Bruno parte para a Bretanha e pede-lhe que vá ter com ele a Les Villages (Côtes d'Armor), perto de Saint-Brieuc. A região agrada-lhe, mas a guerra obriga-o a regressar a Paris, onde ajuda o pai que trabalha numa serração. Após a Libertação, estreia-se no desenho animado, trabalha para diversas revistas, cria ou desenha novos heróis, como Flamberge, Clopinard, Zartan, Zidore, Arys Buyck, Prince Rollin ou Belloy, o Invulnerável. Estes últimos iniciam uma longa série de cavaleiros hipermusculados, "insuflados com hélio", particularmente apreciados por Albert.

Em 1947, ao regressar do serviço militar, torna-se repórter-desenhador no "France-Dimanche", e trabalha para duas agências noticiosas, estruturas pequenas com o modesto nome de World Press e International Press, onde conhece Jean-Michel Charlier e Victor Hubinon, entre outros futuros grandes nomes da banda desenhada. Em breve, iria cruzar-se com outra pessoa... Numa bela manhã de 1951, informam Albert Uderzo da vinda de um novo colega, chamado "Gossini". Ao ouvir este nome, as raízes italianas de Albert entram em ebulição. "Não, o nome dele escreve-se G.O.S.C.I.N.N.Y. É francês e vem dos Estados Unidos." Nasce uma excepcional amizade a todos os níveis.

Em 1956, Albert Uderzo cria com René Goscinny, Jean-Michel Charlier, Jean Hébrard e François Clauteaux a revista "Pilote", um grande semanário para os jovens. No dia 29 de Outubro de 1959, o número UM da Pilote apresenta, na página 20, a primeira prancha das Aventuras de Astérix, o Gaulês, aos seus leitores conquistados. A revista conhece um êxito imediato: mais de 300 mil exemplares vendidos no primeiro dia! Durante algum tempo, os dois autores continuarão algumas séries, individualmente ou em conjunto. Mas a partir do álbum "O Escudo de Arverne", Albert Uderzo decide dedicar-se exclusivamente ao pequeno herói gaulês e abandona as suas outras personagens. No dia 5 de Novembro de 1977, dá-se o trágico acontecimento: René Goscinny morre durante uma prova de esforço realizada aquando de um check-up. Tinha 51 anos. O choque é terrível para o seu amigo Albert Uderzo.

A partir dessa altura, Albert Uderzo retoma sozinho as aventuras do herói gaulês e cria o "Les Éditions Albert René". Fazendo uma careta a todos aqueles que, em grande número, haviam vaticinado a morte de Astérix ao mesmo tempo que a de René, Albert Uderzo retoma o testemunho para, também ele, não sucumbir ao desgosto. Apoiando-se nos 26 anos de cumplicidade com René Goscinny, Albert Uderzo escreve e desenha novos álbuns aprovados pelos leitores de Astérix, cada vez mais numerosos. Em cinquenta anos, Astérix tornou-se um fenómeno no mundo da edição. Os números falam por si: 34 álbuns traduzidos em 111 línguas ou dialectos, 12 filmes, um parque temático com o seu nome, centenas de produtos derivados e muitos outros projectos...

Nascido em 1959, como o próprio Astérix, Jean-Yves Ferri é originário do Sudoeste de França. Ainda em criança, é com a revista Pilote que aprende a ler, e é com onze anos que desenha as aventuras de Tom l’Ours e toma consciência da sua vocação: irá ser autor de banda desenhada. A partir de 1990 faz ilustrações para a imprensa infantil. Depois, em 1996, publica o seu primeiro álbum de BD, Les Fables Autonomes (2 volumes publicados), uma série que percorre com humor um universo inspirado nas grandes pradarias do interior dos Estados Unidos, ao jeito de Steinbeck.

Nascido em 1959, como o próprio Astérix, Jean-Yves Ferri é originário do Sudoeste de França. Ainda em criança, é com a revista Pilote que aprende a ler, e é com onze anos que desenha as aventuras de Tom l’Ours e toma consciência da sua vocação: irá ser autor de banda desenhada. A partir de 1990 faz ilustrações para a imprensa infantil. Depois, em 1996, publica o seu primeiro álbum de BD, Les Fables Autonomes (2 volumes publicados), uma série que percorre com humor um universo inspirado nas grandes pradarias do interior dos Estados Unidos, ao jeito de Steinbeck. Continua com as aventuras do seu polícia rural, Aimé Lacapelle, uma figura que haveria de tornar-se mítica no seio da Polícia Montada do Tarn (Departamento francês na região Midi-Pyrénées), e de que serão publicados quatro álbuns entre 2000 e 2007. Em 1995 conhece, em Paris, o seu futuro co-autor para o desenho: Manu Larcenet. Este encontro vai levar à criação da célebre série Le Retour à la Terre, de que Ferri será o minucioso argumentista e que conta já com 7 volumes publicados. Juntos vão ainda imaginar outros álbuns mais experimentais, escritos a partir das casas de cada um, tais como Correspondances, em 2006, baseado na troca espontânea de faxes muito especiais. Publica em 2007 Le Sens de la Vis 1 – la Vacuité, que aborda com humor as relações entre a arte do desenho e a filosofia zen, e depois, em 2010, a sua continuação, sob o título Le Sens de la Vis 2 – Tracer le Cercle. O seu mais recente álbum a solo, De Gaulle à la plage, é um álbum anacrónico e balnear, no qual o General confunde a sua silhueta com o célebre Senhor Hulot, de Jacques Tati, e ao qual deve seguir-se o muito esperado De Gaulle à Londres, anunciado para 2013.

Didier Conrad nasceu no dia 6 de Maio de 1959 (no mesmo ano do Astérix), em Marselha. Em 1973 dá os seus primeiros passos no mundo da BD, através de uma Carte Blanchepublicada no Journal de Spirou. Mais tarde, em 1978, publica naquele jornal a sua primeira banda desenhada, Jason, com base num argumento de Mythic . Lança-se depois, em parceria com com Yann, na animação dos cabeçalhos da revista Spirou , com uma série de 400 gags. Ainda com o mesmo argumentista, cria a mítica série Les Innommables. Em 1980 cria uma paródia humorística, Bob Maron e, e em 1984, com Commenge (que assina sob o pseudónimo Wilbur), lança L’Avatar E Le Piège Malais , bem como uma série infantil, Donito.

Didier Conrad nasceu no dia 6 de Maio de 1959 (no mesmo ano do Astérix), em Marselha. Em 1973 dá os seus primeiros passos no mundo da BD, através de uma Carte Blanche publicada no Journal de Spirou. Mais tarde, em 1978, publica naquele jornal a sua primeira banda desenhada, Jason, com base num argumento de Mythic. Lança-se depois, em parceria com com Yann, na animação dos cabeçalhos da revista Spirou, com uma série de 400 gags. Ainda com o mesmo argumentista, cria a mítica série Les Innommables. Em 1980 cria uma paródia humorística, Bob Marone, e em 1984, com Commenge (que assina sob o pseudónimo Wilbur), lança L’Avatar e Le Piège Malais, bem como uma série infantil, Donito. Em 1966 colabora com a Dreamworks na produção da longa-metragem O Caminho para El Dorado , decidindo nessa altura permanecer nos estados unidos e aí continuar a sua carreira na banda desenhada. Sob o pseudónimo de Pierce, inicia então Kid Lucky, série que narra a infância de Lucky Luke de Morris, bem como Cotton Kid, uma outra série para crianças no universo western. Depois, em 2005, cria um derivado desta série que chamará Tigresse Blanche , a qual se desenrola na China, no contexto da Guerra Civil entre comunistas e nacionalistas. Mais tarde, em 2007, leva-nos até à Índia com a série RAJ, onde adopta um novo estilo, mais realista, próximo da “linha clara”.

E em 2011 cria a série Marsu Kids, mais uma série derivada, desta feita a partir das aventuras do divertido Marsupilami, animal mítico inventado por Franquin. Uma obra rica, um traço reconhecível e respeitado, e cores incríveis! Razões mais do que suficientes para que Conrad participe na aventura do trigésimo-quinto álbum das aventuras de Astérix.

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